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CONSUMISMO - UMA PANDEMIA SOCIAL

  Por Doris Gandres Conta-se que Sócrates, filósofo grego, gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores o assediavam, ele respondia: "Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz!”. O que se passa atualmente na sociedade é uma assustadora e incontida febre de consumo que atinge praticamente todas as camadas sociais, mesmo as menos providas de recursos excedentes, as quais muitas das vezes se endividam e complicam sobremaneira a existência pela posse de mercadorias que não são exatamente o que necessitam. E não só se endividam, mas inclusive às vezes até se prestam a procedimentos ilegais para a obtenção de todo tipo de supérfluos.

QUANDO OLHO NO ESPELHO...

            Imagens da internet Por Jorge Luiz           O tempo é fugaz, e em fuga nem o espelho apreende as tatuagens indeléveis que a vida insculpe no rosto em toda a existência do Espírito, enquanto na dimensão física. José Luis Borges, poeta argentino, diz que por vezes à noite há um rosto que nos olha do fundo de um espelho(...). Esse rosto está envelhecido na dinâmica da corrida pelo tempo, que sempre nos acaba, sendo por ele vencido. Ah, se o espelho nos advertisse sempre! E, um certo dia, como na canção do magnífico poeta brasileiro Cassiano, “A lua e Eu”, olha-se no espelho e se percebe velho e acabado. Caso fosse possível, far-se-ia um pacto com o espelho para que ele detivesse o tempo e a longevidade seria interrompida... seria?

A VISÃO INTER-RELIGIOSA COMO ELEMENTO NATURAL AO ESPÍRITA KARDECISTA

  Por Alexandre Mota Nos evangelhos é fácil verificar o quanto Jesus foi contra a idolatria à sua pessoa. Ele direcionava ao Pai toda sua a atenção e pedia àqueles à sua volta que também o fizessem. Afinal só Deus poderia ser chamado de bom, ele no máximo de mestre. Mestre no grego, e posteriormente no latim, está relacionado aquele que tem notório saber em alguma coisa e que o transmite para outros. Alguns definem a ação do mestre como puro exercício dialético, pois todo discípulo poderia sobrepujar o mestre, como Jesus também afirmou aos apóstolos.

REVISÃO EXISTENCIAL - PARTE FINAL

  Por Jerri Almeida O preceito do amor ao próximo, também foi visto como algo bastante inviável para a natureza humana, por seu instinto agressivo, por sua ancestral brutalidade. Mas, mesmo ignorado pela grande maioria dos habitantes do planeta, o afastamento do amor em nada contribuiu para o melhoramento das relações humanas. Sem o imperativo do amor, a vida tornou-se vazia, mesmo quando cercada por riquezas materiais. A violência aumentou e, com ela, a insegurança nos leva ao velho dilema sobre a vida e o viver.

REVISÃO EXISTENCIAL - I PARTE

    Por Jerri Almeida Todos almejam uma revolução na convivência humana. Já não podemos mais assistir,   rotineiramente, cenas de agressividade e intolerância, envolvendo os diversos setores da sociedade. O novo milênio aponta para uma crescente complexidade das relações humanas. Obcecados pelo pragmatismo da vida contemporânea, o ser humano vive a vulnerabilidade dos sentimentos éticos, formadores de uma cultura da paz. A vida moderna exige com que tudo seja rápido, instantâneo, condicionando os indivíduos à impaciência e à angustia diante das situações cotidianas.