Para o aprendiz dos nefastos vícios humanos,
o ato de fumar ou beber são puramente simbólicos. Na adolescência arrazoa que
não é mais o “filhinho” da mamãe, que é “durão”, um ousado aventureiro e não um
démodé. À medida que o simbolismo psicológico submerge, a consequência
farmacológica adota a gerência para conservar a usança.
Para o espírita, o vício de fumar ou de beber
tem implicações muito graves, especialmente em face das repetidas advertências
dos Benfeitores Espirituais, elucidando sobre os danos que causam à
mediunidade, por exemplo. O médium, contaminado pelo tabagismo, transforma-se
inteiramente numa espécie de "cachimbo" ou "piteira" nas
vinculações dos fumantes crônicos do além-túmulo, e o viciado em alcoólicos
torna-se mira de obsessão dos indigentes alcoolistas da dimensão espiritual.
O viciado de qualquer matiz se torna cativo
ante as garras insaciáveis do parasitismo ou do vampirismo. Experiências de
vida que poderiam ser nobres, dignas, proveitosas, tornam-se vergonhosas e
inúteis, estimulantes de capitulações desastrosas. Famílias inteiras são, quase
sempre, afetadas por essas ruínas morais de profunda repercussão. Na verdade, o
vampirismo é apenas um fenômeno de simbiose, que tanto ocorre entre os
encarnados quanto entre os desencarnados, isto é, nenhum vício termina com a
desencarnação.
Os vícios aqui comentados fustigam as bases
da consciência espirita, desarmoniza a estrutura fisiopsíquica e as composições
funcionais do perispírito, que se impregna de toxinas. O álcool e o fumo afetam
os trilhões de células saturadas de vitalidade que compõem o psicossoma, deixando
sequelas específicas. Em verdade, o tabagismo e o alcoolismo atormentam os
desencarnados viciados que se angustiam ante a vontade de fumar e de beber,
irresistivelmente potencializada.
O desgastante cenário da questão é
consubstanciado na inexistência de indústrias de bebidas alcoólicas e de
fábricas de cigarros na erraticidade, a fim de abastecer os finados tabagistas
e alcoolistas. Em face disso, os "fantasmas" fumantes e beberrões,
para materializarem suas baforadinhas e tragadinhas, tornam-se promotores
protagonistas da subjugação, transformando-se em artífices da vampirização
sobre os encarnados inermes de vontade. Situações em que Espíritos viciados se
locupletam nos vapores etílicos e nas deletérias baforadas do malcheiroso
cigarro.
Esses são motivos relevantes para nos
acautelar contra quaisquer tóxicos, narcóticos, alcoólicos e contra o hábito
demasiado de ingestão de drogas que contaminem a composição natural do
organismo físico, até porque, disciplina, discernimento e comedimento afiançam o
equilíbrio e o bem-estar da nossa casa mental.
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